Tudo o que marca o nosso tempo atual teve início há dois mil anos quando este território integrou o grande Império Romano.
As cidades romanas mais próximas encontravam-se nas atuais Marialva em Mêda, Póvoa do Mileu na Guarda, Bobadela em Oliveira do Hospital e Viseu.
Fornos de Algodres integrava o território administrativo de Veseum, atual cidade de Viseu, com a exceção de Juncais, Vila Ruiva e Vila Soeiro, além-Mondego, partes integrantes do território dos Lancienses Transcudanos da Póvoa do Mileu.
Se é certo que praticamente todas as aldeias do concelho terão tido origem nesta época, é igualmente certo que há dois mil anos, o lugar central deste território situava-se em Infias. Era aqui que se encontrava o cruzamento de duas vias romanas da maior importância. A primeira ligava a cidade de Marialva a Viseu, passando por Algodres e pela Quinta da Raposeira em Mangualde. A segunda via romana era um eixo fundamental para o Império: partia da capital de Mérida, passava por Idanha-a-Velha, Centum Cellas em Belmonte, atravessava a Serra da Estrela, passava em Fornos junto à capela de Nossa Senhora da Graça, onde ainda é visível o troço de calçada romana, subia a Infias e seguia rumo ao Douro, mais precisamente Chaves e depois Braga.
Na fachada da Igreja Matriz de Infias, encontramos uma ara dedicada a Mercúrio, deus romano dos viajantes e comerciantes.
Na Capela de São Clemente, no lugar do Furtado, freguesia de Algodres, existe também uma ara que serve de suporte a uma imagem.
Outros vestígios têm aparecido um pouco por todo o concelho, desde pedras almofadadas, aos primeiros lagares de vinho, os chamados Calcatorium, e sem deixar de referir as aras ou altares, destacando a de Queiriz, de devoção à divindade pré-romana Bandi e uma outra dedicada a Júpiter, o pai dos Deuses. Podemos admirá-las no Centro de Interpretação de Fornos de Algodres. Estes últimos vestígios são importantes para a nossa história, pois além de serem os primeiros testemunhos escritos, referem os nomes de divindades e também os nomes de antepassados que habitaram este lugar há dois mil anos.
As cidades romanas mais próximas encontravam-se nas atuais Marialva em Mêda, Póvoa do Mileu na Guarda, Bobadela em Oliveira do Hospital e Viseu.
Fornos de Algodres integrava o território administrativo de Veseum, atual cidade de Viseu, com a exceção de Juncais, Vila Ruiva e Vila Soeiro, além-Mondego, partes integrantes do território dos Lancienses Transcudanos da Póvoa do Mileu.
Se é certo que praticamente todas as aldeias do concelho terão tido origem nesta época, é igualmente certo que há dois mil anos, o lugar central deste território situava-se em Infias. Era aqui que se encontrava o cruzamento de duas vias romanas da maior importância. A primeira ligava a cidade de Marialva a Viseu, passando por Algodres e pela Quinta da Raposeira em Mangualde. A segunda via romana era um eixo fundamental para o Império: partia da capital de Mérida, passava por Idanha-a-Velha, Centum Cellas em Belmonte, atravessava a Serra da Estrela, passava em Fornos junto à capela de Nossa Senhora da Graça, onde ainda é visível o troço de calçada romana, subia a Infias e seguia rumo ao Douro, mais precisamente Chaves e depois Braga.
Na fachada da Igreja Matriz de Infias, encontramos uma ara dedicada a Mercúrio, deus romano dos viajantes e comerciantes.
Na Capela de São Clemente, no lugar do Furtado, freguesia de Algodres, existe também uma ara que serve de suporte a uma imagem.
Outros vestígios têm aparecido um pouco por todo o concelho, desde pedras almofadadas, aos primeiros lagares de vinho, os chamados Calcatorium, e sem deixar de referir as aras ou altares, destacando a de Queiriz, de devoção à divindade pré-romana Bandi e uma outra dedicada a Júpiter, o pai dos Deuses. Podemos admirá-las no Centro de Interpretação de Fornos de Algodres. Estes últimos vestígios são importantes para a nossa história, pois além de serem os primeiros testemunhos escritos, referem os nomes de divindades e também os nomes de antepassados que habitaram este lugar há dois mil anos.